segunda-feira, 15 de março de 2010

Evento debate preconceito contra religiões africanas


Aconteceu um encontro em Salvador que descutiu a intolerância religiosa contra praticantes de religiões africanas. Os participantes pedem o fim do preconceito.

As cerimônias nos terreiros são abertas e costumam atrair até turistas estrangeiros. As festas de santos e orixás também levam uma multidão às ruas de Salvador.

Apesar da fila grande para receber os banhos de água-de-cheiro e pipoca, poucas pessoas se declaram praticantes de candomblé. São 22 mil baianos, número que equivale a menos de 1% da população. Em todo o Brasil, são 525 mil pessoas, cerca de 0,3% da população, segundo dados do IBGE.

O número poderia ser maior se não fosse o medo da discriminação. Foi com essa preocupação que religiosos da Bahia e de outros estados se reuniram em Salvador. O evento tem o apoio de estudiosos e de membros de órgãos que representam o interesse dos negros.

Os participantes reivindicam o reconhecimento legal dos terreiros, a garantia do ensino da cultura negra nas escolas e o direito de usar roupas e adereços da religião sem constrangimento.

Poucas pessoas se declaram praticantes de candomblé. Número poderia ser maior se não fosse o medo da discriminação.

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